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Ferramentas de liderança: como se tornar um líder melhor

Para ser um líder de sucesso, você precisa motivar, influenciar e gerenciar outras pessoas para atingir os objetivos da empresa. A boa liderança está ligada às características e habilidades do líder, mas também ao uso de ferramentas de liderança. Essas ferramentas são úteis para identificar e aprimorar as competências dos colaboradores e criar um ambiente de trabalho positivo e motivador. Por isso, é importante conhecer as principais ferramentas de liderança e saber aproveitá-las para se tornar um líder melhor.
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Sumário

Para ser um líder de sucesso, você precisa motivar, influenciar e gerenciar outras pessoas para atingir os objetivos da empresa. A boa liderança está ligada às características e habilidades do líder, mas também ao uso de ferramentas de liderança.

Essas ferramentas de liderança são úteis para identificar e aprimorar as competências dos colaboradores e criar um ambiente de trabalho positivo e motivador. Dessa forma, o potencial máximo de cada profissional se manifesta e os resultados esperados podem ser atingidos com mais facilidade.

Por isso, é importante conhecer as principais ferramentas de liderança e saber aproveitá-las para se tornar um líder melhor.

Plano de cargos e salários

Uma das principais tarefas de um líder é ter colaboradores capacitados, com as competências técnicas e comportamentais adequadas para suas tarefas. Além de recrutar e selecionar as pessoas certas, é necessário que haja um ambiente de aprimoramento contínuo de suas habilidades.

O plano de cargos e salários é uma descrição detalhada de todos os cargos da empresa e a hierarquia entre eles. Contempla as atribuições, requisitos e responsabilidades de cada cargo e os respectivos salários.

Essa ferramenta de liderança traz clareza e transparência para os colaboradores planejarem seu crescimento profissional. Os profissionais passam a ter um rumo para desenvolver e aprimorar as habilidades que são requisitos para crescerem na organização. Isso traz benefícios para os trabalhadores e também para a empresa.

Nas empresas maiores, o plano de cargos e salários, em geral, é determinado pela área de recursos humanos e os gestores possuem menos autonomia sobre ele. Mas em empresas menores, os líderes podem ser os responsáveis pela sua implantação e manutenção. Essa ferramenta não deve ser negligenciada, pois ela estimula o crescimento contínuo dos profissionais.

Análise SWOT da equipe

Outra das ferramentas de liderança das mais interessantes é a análise de SWOT. A sigla é formada pelas iniciais em inglês das palavras strength (força), weakness (fraqueza), opportunity (oportunidade) e threat (ameaça).

Nós já falamos bastante dela em outro artigo e o fato é que ela tem várias utilidades. Aqui tratamos de utilizá-la como ferramenta de liderança que possibilita uma avaliação da situação das competências dos colaboradores.

ferramentas de liderança: matriz swot

Primeiramente, você deve analisar os fatores internos da pessoa. Aquilo que só depende dela, ou seja, suas forças e fraquezas. Devem ser levados em consideração os aspectos técnicos e comportamentais.

Sua equipe pode ter um profissional que se relaciona bem com as outras pessoas, se comunica com clareza, é prestativo, mas executa suas tarefas de forma muito lenta e com problemas frequentes de qualidade. Essas características são exemplos de forças e fraquezas.

Depois, você deve mapear os fatores que tem grande interferência externa e não dependem somente da pessoa. São as oportunidades e ameaças que existem dentro da empresa.

Como exemplo, podemos citar a proximidade da aposentadoria do chefe imediato de um colaborador (oportunidade para ocupar essa vaga no futuro) e a entrada de novos profissionais habilidosos (ameaça de ser substituído).

Os pontos identificados com a ajuda dessa ferramenta têm uma relação entre si. As forças podem reduzir as ameaças e aumentar as oportunidades. Por outro lado, as fraquezas aumentam as ameaças e reduzem as oportunidades.

O uso dessa ferramenta de liderança permite uma visão abrangente do potencial dos colaboradores. Esclarece quais os pontos que precisam ser desenvolvidos e também dá um direcionamento da melhor posição para alocar cada profissional.

Avaliação comportamental

A avaliação comportamental é outra ferramenta de liderança importante para a alocação dos profissionais nos lugares certos. Ela serve para mapear o perfil comportamental de cada profissional e compreender quais serão suas prováveis reações em situações específicas.

Tarefas diferentes tem estímulos comportamentais diferentes e, por isso, demandam habilidades comportamentais diferentes. Por isso, a avaliação comportamental é um importante aliado para alocar os profissionais da forma mais otimizada possível e também para direcionar quais competências comportamentais devem ser aprimoradas.

Existem várias ferramentas de avaliação comportamental. Entre elas, as mais importantes são DISC, MBTI, Eneagrama e Teste dos Sabotadores. Para conhece-las em detalhe, leia nosso artigo onde apresentamos as principais ferramentas de avaliação comportamental existentes.

Plano de desenvolvimento individual (PDI)

O plano de desenvolvimento individual (PDI) é um planejamento das ações necessárias para o desenvolvimento profissional de cada colaborador. Deve ser feito a quatro mãos: o líder e o colaborador.

Para dar certo, ele deve contemplar tanto as necessidades da empresa como também os desejos do profissional para sua carreira.

Antes de mais nada, deve-se fazer um diagnóstico geral da situação atual do profissional e um alinhamento das expectativas com relação ao futuro. Em seguida, é necessário mapear suas competências, experiências, pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças.

Posteriormente, é definido um plano de ação para fazer os aprimoramentos necessários (cursos, estudos, treinamentos, palestras, experiências novas). Por fim, é feito um acompanhamento da evolução do plano de ação para garantir o cumprimento do que foi combinado.

O PDI costuma apresentar resultados a curto e longo prazo. Afinal, os colaboradores são orientados para melhorar seu desempenho atual e também para assumir novos desafios e responsabilidades no futuro.

Por ser um compromisso do colaborador com o seu desenvolvimento profissional, ele auxilia os profissionais a não perderem o foco no aprimoramento de suas competências. Como resultado, estimula a melhoria contínua da equipe e favorece o alto desempenho.

Mentoria

Mentoria é uma ferramenta de liderança pela qual o líder (mentor) compartilha experiências com um colaborador (“mentorado”) para acelerar o seu desenvolvimento profissional. É especialmente útil para desenvolver novos líderes para a empresa.

Ferramentas de liderança como esta permitem que profissionais mais experientes ajudem os profissionais que estão seguindo a mesma trilha que a sua, mas estão no início da jornada. Isso porque o mentor conta suas experiências profissionais mais marcantes, seus erros, seus acertos e dá conselhos para o “mentorado”.

É muito importante aprender com os próprios erros, mas é melhor ainda aprender com os erros dos outros. Por isso, o processo de mentoria promove exatamente isso: que o profissional acelere seu aprendizado sem precisar cometer os mesmos erros do seu mentor.

Benefícios

Os benefícios da mentoria para os colaboradores são muitos. Ela fortalece a autoconfiança, melhora a tomada de decisões, auxilia na resolução de problemas, melhora os relacionamentos, facilita a construção de estratégias e, como resultado, acelera o crescimento profissional.

O mentor também deve servir de inspiração para o “mentorado”. Por isso, deve ficar atento para sua fala e também para suas atitudes.

Avaliação de desempenho

O objetivo dessa ferramenta é avaliar o desempenho dos colaboradores e compará-lo com as expectativas da empresa. Serve para alinhar com os colaboradores o que está sendo executado da forma correta e o que precisa ser ajustado.

É útil também para reforçar os comportamentos que estão trazendo bons resultados e devem ser repetidos, mapear competências a serem desenvolvidas e identificar obstáculos enfrentados pelos colaboradores.

Existem várias metodologias diferentes para avaliação de desempenho. A mais eficiente é a avaliação 360 graus. Ela é bastante abrangente, pois possibilita uma visão de vários ângulos do desempenho.

Nesse tipo de avaliação, o profissional faz uma autoavaliação e também recebe a avaliação de seu superior, seus pares e, se for o caso, de seus subordinados.

Os feedbacks devem ser dados de forma clara, objetiva e justa. Além disso, devem ser baseados em fatos concretos. Os feedbacks podem auxiliar o colaborador a identificar pontos que precisam ser melhorados, mas também podem servir para reconhecer sua dedicação e seu bom desempenho, aumentando a autoestima e a motivação.

Pesquisa de clima organizacional

A satisfação dos profissionais com o ambiente de trabalho é fundamental para a motivação e a produtividade. A pesquisa de clima organizacional é uma ferramenta importante para levantar o nível de satisfação, alinhamento e engajamento dos colaboradores com a empresa.

Ela serve também para apurar o alinhamento da cultura organizacional com a equipe, a percepção dos profissionais sobre a atuação dos líderes, como está a comunicação interna e os processos e também quais são os obstáculos que prejudicam a execução das tarefas.

O ideal é que a pesquisa de clima seja feita periodicamente, a cada dois anos, por exemplo. Após a coleta e compilação dos resultados, deve ser feito um plano de ação para melhorar os pontos negativos.

Os benefícios dessas ferramentas de liderança é uma melhoria contínua do clima organizacional, dos processos, da comunicação e da atuação das lideranças da empresa. Como resultado, aumenta a satisfação dos colaboradores com seu ambiente de trabalho e impacta positivamente no desempenho.

Gostou do artigo? Quem sabe não seja hora de você também fazer uma avaliação sobre o seu desempenho como gestor da empresa. Baixe nosso diagnóstico de gestão empresarial agora e descubra quais pontos estão positivos e quais devem ser melhorados.

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