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Avaliação comportamental: por que fazer em minha empresa

Avaliação comportamental é uma ferramenta para compreender qual será a provável reação de um profissional diante de circunstâncias específicas. Ela permite traçar um perfil comportamental da pessoa. Assim, é possível estimular o desenvolvimento dos seus colaboradores e direcioná-los para atividades com chances maiores de bom desempenho. Exemplos de metodologias de avaliação comportamental: DISC, MBTI, Eneagrama e Teste dos Sabotadores.
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Sumário

Sua empresa faz avaliação comportamental dos colaboradores? Será que você não está deixando de aproveitar o máximo potencial de sua equipe?

Não há nada mais importante para o sucesso de um negócio do que as pessoas que trabalham nele. Por isso, você pode ter os melhores equipamentos, os melhores processos, a melhor tecnologia, mas o que faz toda a diferença é ter as pessoas certas trabalhando nos lugares certos.

Uma situação bastante comum, por exemplo, é um profissional ser promovido para um cargo de chefia por ser o melhor técnico da equipe. Mas ele se torna um péssimo chefe por não ter perfil para a nova função.

Isso acontece porque qualquer profissional possui dois grandes grupos de competências: competências técnicas e competências comportamentais. As competências técnicas estão relacionadas ao conhecimento e as habilidades da pessoa. Por outro lado, as competências comportamentais estão relacionadas à personalidade e a forma como ela reage diante de algumas circunstâncias.

Para uma empresa funcionar, várias atividades precisam ser desenvolvidas em seu dia a dia. E cada atividade gera estímulos diferentes e, por isso, demanda habilidades comportamentais diferentes. Algumas atividades, por exemplo, demandam paciência, outras demandam comunicação, outras demandam organização.

Por isso, de nada adianta sua empresa possuir profissionais com alta competência técnica se eles forem alocados em atividades que demandam habilidades comportamentais que não possuem. O resultado disso provavelmente será desmotivação e produtividade baixa.

É por isso que a avaliação comportamental é fundamental. Ela serve para compreender qual será a provável reação de um profissional diante de situações específicas. Ou seja, permite traçar um perfil comportamental da pessoa. Assim, é possível estimular o desenvolvimento dos seus colaboradores e direcioná-los para atividades com chances maiores de bom desempenho.

Você quer saber como funciona uma avaliação comportamental e como você pode colocar em prática em sua empresa?

Benefícios da avaliação comportamental

Cada ser humano é único. Por isso, a forma como cada pessoa reage a um mesmo estímulo é diferente. Pois é resultado de várias influências externas e internas vividas durante sua vida: sua personalidade, seus valores, sua criação.

Assim, entender e respeitar essas individualidades diferentes é crucial para ter um ambiente positivo na empresa e potencializar os resultados. Ou seja, se você conhecer os tipos de pessoas que compõe sua equipe, você terá maior percepção dos potenciais à sua disposição.

Os benefícios da execução de avaliação comportamental para a empresa se manifestam sob vários aspectos:

  • contratação de colaboradores com perfis adequados
  • motivação dos profissionais
  • redução da rotatividade de profissionais
  • aumento da produtividade
  • formação de equipes integradas
  • promoções mais eficientes
  • identificação de necessidades de capacitação e treinamentos
  • melhoria na administração dos conflitos internos
  • fortalecimento da cultura organizacional

Por isso, fazer avaliações comportamentais de seus colaboradores deveria ser uma prioridade em sua empresa.

Perfis em uma avaliação comportamental

A avaliação comportamental usa métodos da psicologia para determinar alguns perfis pré-definidos com os quais cada pessoa mais se identifica. Cada perfil comportamental tem um conjunto de padrões de emoções e comportamentos predominantes.

Ainda assim, é comum que uma mesma pessoa se encaixe em mais de um perfil, mas quase sempre um deles é preponderante. Por fim, não existe perfil bom e perfil ruim. Pois cada perfil gera impactos negativos e positivos dependendo da situação.

O importante é conhecer esses perfis, descobrir como cada colaborador (e você também) se encaixa neles e usar essas descobertas a favor da empresa e do desenvolvimento das pessoas.

Métodos de avaliação comportamental

Existem vários métodos de avaliação comportamental e cada um deles tem critérios e classificações diferentes de perfis comportamentais. Eles identificam os estilos de liderança, a influência ao ambiente de trabalho, as variações de produtividade e vários outros estímulos diferentes.

A maior parte deles é composta por um questionário, cujas respostas apontam para um perfil comportamental específico. As perguntas dos questionários podem ser subjetivas ou objetivas. Também é comum as empresas utilizarem mais de um método para complementar ou reforçar os resultados.

DISC

A metodologia DISC é considerada a mais precisa de todas e, por isso, é a mais adotada pelas empresas. Ela mede as preferências e padrões de comportamento das pessoas. Porém, ela não avalia todas as dimensões da personalidade, mas quatro características comportamentais específicas:

  • Dominância: como a pessoa reage a desafios (pessoas que costumam ser objetivas e competitivas)
  • Influência: como a pessoa se relaciona (pessoas com capacidade de influenciar outras, trabalhar em grupo e liderar)
  • Estabilidade: capacidade de resiliência (pessoas que assimilam bem mudanças e lidam bem com imprevistos)
  • Conformidade: propensão a acatar regras (pessoas analíticas, detalhistas e perfeccionistas)

MBTI

O MBTI é uma avaliação feita através de um conjunto de perguntas e respostas para determinar o tipo de personalidade de cada pessoa. Ele mapeia 16 tipos diferentes de personalidade de acordo com a combinação de quatro características diferentes:

  • Extroversão ou introversão: preferência em lidar com pessoas ou com seu mundo interior
  • Sensorial ou intuição: preferência em lidar com fatos ou com ideias
  • Razão ou sentimento: tomada de decisões com abordagem analítica ou focada em valores
  • Julgamento ou percepção: preferência por planejamento e estabilidade ou por surpresas e flexibilidade

A combinação dessas quatro características forma o tipo de personalidade. As pessoas com personalidade ENFJ (Extroversão + Intuição + Sentimento + Julgamento), por exemplo, são sociáveis, carismáticas, atraentes e se dão bem em funções de liderança.

Eneagrama

Já o Eneagrama, é um questionário de múltiplas escolhas que identifica oito diferentes tipos de personalidades:

  • Perfeccionista: atenção direcionada para o que precisa ser corrigido
  • Prestativo: necessidade de ser amado pelos demais
  • Bem-sucedido: busca incessante pelo sucesso
  • Individualista: busca por autoconhecimento
  • Observador: observação apurada e constante
  • Questionador: ceticismo
  • Sonhador: busca pela felicidade e impulsão
  • Confrontador: motivação para ação e liderança
  • Preservacionista: tendência de resolver conflitos

Teste dos Sabotadores

O Teste dos Sabotadores, por sua vez, serve para identificar os principais padrões mentais negativos que atrapalham as pessoas a alcançarem o seu melhor potencial. Os sabotadores são, portanto, as respostas prontas do cérebro, geralmente formadas por experiências passadas, que se manifestam em situações consideradas de risco.

Conhecendo quais são os seus principais sabotadores, as pessoas podem desenvolver defesas pessoais para entendê-los melhor e enfraquecê-los.

Em resumo, o teste identifica 10 tipos diferentes de sabotadores com as respectivas consequências:

  • Crítico (julgamentos negativos frequentes): ansiedade, estresse, raiva, decepção, vergonha e culpa
  • Insistente (perfeccionismo): frustração e decepção
  • Prestativo (dependência do outro): ressentimentos
  • Hiper-realizador (refém dos resultados): competitividade, refém do trabalho
  • Vítima (busca de atenção de afeto): depressão, apatia, fadiga
  • Hiper-racional (racionalização excessiva): frieza, arrogância
  • Hiper-vigilante (estado de alerta constante): cansaço, estresse
  • Inquieto (busca de vida intensa): impaciente, sempre focado no futuro
  • Controlador (controlar as situações): ansiedade e impaciência
  • Esquivo (foge de tarefas e conflitos): procrastinação

Para que as avaliações comportamentais tragam um ganho efetivo para a empresa, é importante haja conhecimento prévio sobre a cultura organizacional e sobre as competências comportamentais requeridas por cada atividade.

Só assim, os gestores poderão fazer as alocações adequadas dos profissionais e identificar competências a serem desenvolvidas.

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