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5 passos para criar seu próprio negócio

6 passos para você criar seu próprio negócio: desde a ideia inicial, passando pelo estudo de viabilidade até a implantação.
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Sumário

Você tem vontade de criar seu próprio negócio, mas não faz ideia por onde começar e o que precisa ser feito para concretizar o seu sonho?

Pois saiba que você não está só, essa é a realidade de muitas pessoas. Não é raro encontrarmos quem tenha uma grande ideia, uma habilidade especial ou saiba produzir algo diferenciado e queira transformar isso em um negócio.

Mas essa não é uma tarefa fácil. É preciso ser, ou se transformar, em um empreendedor para transformar sonhos em realidade. Por isso, os empreendedores são os motores da economia.

A notícia boa é que o empreendedorismo não é um dom que poucos tem. Afinal, é possível aprender a ser empreendedor. E criar um negócio próprio é uma, entre tantas possibilidades, de exercer o empreendedorismo.

No entanto, para criar e estabelecer uma empresa não basta desenvolver as competências de um empreendedor. Também é importante conhecer técnicas e ferramentas gerenciais. Além de saber como procurar a ajuda de pessoas e obter recursos para tirar sua ideia do papel.

Nem uma empresa de sucesso é construída sem planejamento. Além de que é muito mais barato e fácil fazer ajustes no seu negócio enquanto ele estiver no papel. Por isso, analisar com antecedência todos os aspectos do seu negócio e planejar as ações com embasamento aumenta as chances de sucesso.

Esse artigo apresenta uma sugestão de cinco passos a serem seguidos para construir uma empresa consistente do zero.

1. Tornar-se um empreendedor

O empreendedorismo é um fenômeno cultural. O mais comum é que as pessoas aprendam a ser empreendedores no convívio com outros empreendedores. Por isso, é importante procurar estabelecer relações com empreendedores, que possam servir de modelo para sua empreitada.

Algumas das principais competências dos empreendedores de sucesso e que você deve procurar desenvolver ou fortalecer são:

  • iniciativa (traduzir pensamentos em ação)
  • autonomia (lutar contra padrões e obstáculos impostos)
  • autoconfiança (assumir riscos conscientemente)
  • resiliência (entender o fracasso como um resultado qualquer e aprender com os erros)
  • comprometimento (concentrar esforços para atingir os objetivos)
  • capacidade de comunicação (criar rede de relacionamentos)
  • liderança (ser persuasivo)

Mas, acima de tudo, o empreendedor precisa aprender a aprender. O aprendizado precisa ser constante. O empreendedorismo é uma das áreas onde mais se cometem erros e onde o fracasso é muito presente. Por isso, é fundamental saber aprender com os erros e transformá-los em acertos futuros. Os negócios fracassam, mas os empreendedores de sucesso aprendem.

Você deve transformar todas as experiências em oportunidades de aprendizado: resolvendo problemas, trabalhando sob pressão, interagindo com as pessoas, aproveitando oportunidades.

Infelizmente, na maioria das faculdades, aprendemos a ser gerentes de grandes empresas e raramente aprendemos a criar uma pequena empresa própria.

A realidade de uma pequena empresa é bem diferente. Pois tudo depende do dono, que assume vários papéis. Além disso, a possibilidade de delegação é baixa, os recursos são restritos, os controles são frágeis, a capacidade de captar empréstimos é limitada e há controle mínimo do ambiente. Os desafios são enormes, mas a recompensa pelo esforço e pelos riscos pode ser maior ainda.

2. Ter uma ideia de negócio

A grande virtude de um empreendedor é transformar uma ideia em uma oportunidade de negócio. E existem várias possíveis fontes de ideias:

  • ideias que deram certo em outros lugares ou em outros contextos
  • experiências adquiridas como consumidor
  • empregos anteriores
  • mudanças nas circunstâncias do mercado
  • observação do que se passa em sua volta
  • problemas e queixas das pessoas

A observação do mundo de maneira ampla, com a mente aberta para perceber o novo contribui para o surgimento das ideias.

Além disso, quanto mais seu negócio estiver conectado com sua essência pessoal, mais gratificante ele será. Por isso, talvez seja uma boa oportunidade de fazer um exercício de autoconhecimento e descobrir o que você faz bem, o que você ama fazer, o que você pode ser pago para fazer e o que o mundo precisa.

Pois a intersecção dessas quatro instâncias da sua vida (missão, vocação, profissão e paixão) indica a melhor combinação entre o ser humano e o mundo do trabalho. Isso contribui para que seu negócio fique alinhado com seu propósito de vida.

Mas para se tornar uma oportunidade de negócios, deve ser feito um estudo preliminar de viabilidade da ideia. É comum que os empreendedores guardem segredo de sua ideia com medo de que alguém a copie. Mas esse é um grande erro. As ideias precisam ser discutidas, criticadas e melhoradas com a ajuda de outras pessoas para mostrarem sua consistência.

Se a ideia for tão frágil que possa ser copiada por qualquer pessoa, você deve se preocupar porque certamente ela será copiada depois que a empresa for aberta.

Além disso, engana-se quem acha que uma boa ideia ou um produto é o fator mais importante de sucesso. É o encaixe do negócio como um todo: operação, comercialização e administração que o tornará uma grande oportunidade.

3. Conseguir ajuda 

Empresários estabelecidos costumam ser ótimos consultores e conselheiros. Por isso, é importante procurar algum, de preferência no ramo pretendido, para ser um mentor e apoiá-lo no planejamento da empresa.

Um mentor poderá dar conselhos, fazer críticas, indicar fontes de informações e facilitar o contato com outras pessoas.

Abrir o próprio negócio envolve muito trabalho e muitos riscos. Por isso, o ideal é procurar algum sócio para compartilhar a jornada. Mas a escolha do sócio deve ser feita de forma muito criteriosa.

Você deve resistir à ideia romantizada de ter como sócio aquele seu amigo ou familiar com quem você tem bom relacionamento. Ter afinidades e confiança realmente são critérios importantes na escolha do sócio, mas não é suficiente. Outros elementos devem ser considerados na formação de uma sociedade:

  • formação semelhante (facilita convivência harmônica e as trocas)
  • padrão de vida e ambições semelhantes
  • aceitação mútua (dos defeitos e, principalmente, das virtudes)
  • visões partilhadas (quanto ao destino da empresa)
  • valores partilhados (questões éticas e visões de mundo)
  • complementaridade (habilidades e perfis diferentes)

Além disso, caso sua ideia de negócio seja realmente inovadora, uma boa alternativa pode ser procurar uma incubadora de empresas, que são instituições que auxiliam pequenas empresas nascentes. Elas oferecem suporte físico, técnico, gerencial, mercadológico e também na captação de recursos.

As incubadoras estão geralmente associadas a instituições de ensino, órgãos do governo e também iniciativas privadas. Cada uma delas tem regras próprias para entrada, mas o principal pré-requisito é que haja um projeto consistente e com boas perspectivas técnicas e econômicas.

Por fim, o Sebrae é uma ótima fonte de suporte para pequenos empreendedores e a maioria de seus serviços são gratuitos. Ele oferece cursos, palestras e consultoria para estimular o empreendedorismo no Brasil e deve ser consultado sempre que necessário.

4. Analisar a viabilidade do negócio

A taxa de mortalidade das novas empresas é alta. E a falta de planejamento é uma das principais causas. Por isso, antes de criar a empresa, é necessário estudar o mercado, a operação, a comercialização e as finanças para se certificar da viabilidade do negócio.

Esse trabalho é fundamental e costuma levar alguns meses. Existem duas ferramentas bastante utilizadas para esse fim, o Plano de Negócios e o Canvas. Através delas, o empreendedor organiza e visualiza as principais engrenagens do negócio.

Depois de definir as linhas gerais do negócio: o que será ofertado, qual a diferenciação da empresa, quem serão os sócios, você deve fazer uma detalhada pesquisa de mercado (setor, clientes, concorrentes e fornecedores).

Nessa tarefa, devem ser consultadas fontes secundárias de dados, principalmente na internet (Sebrae, IBGE, Google, Facebook) e fontes primárias (colhidas diretamente por você). Você deve levantar estatísticas, informações relevantes e, principalmente, oportunidades e ameaças.

O próximo passo é fazer um plano de marketing com as informações colhidas. Nesse momento, você deve analisar as características do produto, como será distribuído, os preços, as estratégias de divulgação e de relacionamento com os clientes.

Na sequência, você deve analisar como será a operação da empresa: escolha do ponto, estrutura física, recursos materiais, mão-de-obra e processos.

Por último, é necessário analisar a viabilidade financeira. Deve começar calculando o investimento inicial e o capital de giro inicial. Fazer depois uma projeção das receitas e dos gastos mensais (fixos e variáveis). E se certificar se vale a pena investir no negócio usando indicadores de desempenho financeiro (ponto de equilíbrio, payback e taxa de retorno).

Quanto mais você se dedicar à essas análises, maiores serão as chances de sobrevivência da empresa. Mas, infelizmente, muitos novos empreendedores negligenciam essas tarefas, começam o negócio de forma improvisada e pagam um preço alto depois.

5. Abrir a empresa

Concluída a análise de viabilidade e com o seu Plano de Negócio pronto, é o momento de tirar sua empresa do papel e materializá-la.

O primeiro passo é providenciar o ponto para instalar a empresa. É necessário verificar se a atividade é permitida pela lei de zoneamento da região, se o imóvel está regularizado e se não há nenhum complicador para se obter o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). O ideal é contratar uma empresa especializada para fazer esse serviço.

Para firmar um contrato de aluguel para imóvel comercial normalmente é exigido comprovante de renda superior ao valor do aluguel, score de crédito de bom pagador e algum tipo de garantia como avalista, seguro fiança ou título de capitalização.

Depois disso, você deve formalizar a empresa. É necessário elaborar um contrato social entre os sócios, registrar a empresa em vários órgãos (Junta Comercial, Prefeitura, Receita Estadual, Receita Federal, Previdência Social), retirar certificado digital, entre outras providências que um contador poderá fazer por você.

Além do contador, você deve também firmar acordos com todos os outros prestadores de serviços e fornecedores necessários para o funcionamento da empresa.

Provavelmente, deverá ter que fazer alguma reforma ou adaptação no imóvel e depois instalar a infraestrutura necessária (móveis, equipamentos e máquinas). Pode ser uma boa alternativa adquirir materiais usados em bom estado para diminuir o investimento inicial do negócio.

Por fim, você deve contratar e treinar os profissionais, colocar o plano de marketing em ação e fazer um evento de lançamento do seu negócio.

Como abrir negócio próprio

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