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Como levantar o caixa da empresa sem dinheiro emprestado

Entenda como levantar o caixa da empresa sem precisar solicitar empréstimo ao banco e evite entrar no cheque especial.
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Sumário

Já esteve com o caixa no limite e não sabia se daria para pagar as contas e funcionários no final do mês? Levantar o caixa da empresa sem precisar fazer dívidas enormes pode parecer missão impossível, mas com gestão financeira, é possível resolver.

Embora o caixa da empresa represente o oxigênio dos negócios, muitas vezes ele é negligenciado pelo empreendedor, que acaba não realizando a devida gestão do que entra e sai, ou não possui uma previsão do próprio saldo de caixa da empresa. 

Quando a organização está indo bem, essa questão costuma nem surgir na cabeça do empresário, afinal, o dinheiro está entrando, as contas estão sendo pagas e ele ainda está conseguindo obter lucro. 

No entanto, assim que a bonança diminui, com, por exemplo, uma queda no faturamento ou crise como a Pandemia, o problema aparece com toda força. O dono começa a ver o caixa se enfraquecendo e não sabe muito bem o que fazer. 

Para evitar esse cenário, nesse artigo vamos falar sobre 3 alavancas para levantar o caixa de qualquer empresa sem precisar pedir dinheiro emprestado. 

Essas dicas são para as organizações que precisam de caixa rápido e para empresas que estão bem, mas querem zelar por sua saúde financeira. Além de disponibilizarmos um material que irá te ajudar a entender como está o financeiro do seu negócio. Acompanhe!

1. Eleve o Lucro Líquido

Tenha controle sobre os gastos da sua empresa

Controlar os gastos empresariais é essencial para a saúde financeira da empresa, uma vez que possibilita identificar possíveis gargalos. E para um monitoramento eficiente, são necessárias algumas ações de controle e análise:

  1. Identificar os gastos em meio às movimentações financeiras 
  2. Registrar todos os gastos
  3. Analisar os gastos e identificar onde há gastos excessivos

Portanto, é essencial manter os dados organizados e atualizados, e para isso você pode utilizar ferramentas de gestão financeira que otimizam esse controle e facilitam a análise dos dados. 

Faça uma boa precificação de seus produtos e/ou serviços

Cobrar menos para atrair mais clientes? OU aumentar os preços e arriscar perdê-los ou deixá-los insatisfeitos? Essa não costuma ser uma questão fácil para os empreendedores. 

No entanto, a precificação não está limitada apenas à questão da atração de mais clientes, mas também a outros pontos, como público-alvo, como, por exemplo, produto popular ou produto elitizado. 

O importante é que o preço de venda gere lucro e desenvolvimento, ao passo que uma escolha equivocada prejudica os resultados da empresa podendo levá-la à falência. 

Independente do segmento do negócio, para realizar uma boa precificação, é preciso considerar os seguintes aspectos:

  1. Controle sobre os gastos da empresa
  2. Margem de lucro e a margem de contribuição esperadas
  3. Estudo do mercado/Análise da concorrência

Tendo em consideração todos esses aspectos para que o processo seja menos subjetivo, é relevante seguir fórmulas próprias para a análise. O Excel pode ser uma ferramenta bastante útil para calcular corretamente o preço de venda e identificar o lucro líquido real. 

Faça alterações na área comercial

É interessante estruturar a área comercial com processos e objetivos bem estabelecidos, ou seja: elaborar um plano de vendas que mapeie os produtos/serviços e locais de venda, épocas do ano em que as vendas são maiores e ainda quais os produtos/serviços que apresentam maior saída e mais rentáveis.  

Além disso, é necessário contar com uma equipe de vendas capacitada, engajada com o negócio e ofereça ao cliente uma boa experiência de compra, além de uma conexão que permita a fidelização. 

Fidelize clientes

Buscar fidelizar os clientes é uma das principais estratégias de qualquer empresa. E para isso é necessário oferecer uma boa experiência para seu cliente no pré e pós compra. O que possivelmente exige mais esforço, mas certamente é recompensador, por conta dos seguintes  aspectos: 

  1. Um cliente fidelizado promove sua empresa,
  2. Faz recomendações e atesta a qualidade de seu produto ou serviço
  3. O valor gasto por compra tende a ser maior
  4. A receita tem uma maior previsibilidade
  5. Custos de marketing reduzidos

Uma vez que a fidelização de clientes traz tantas vantagens e é fundamental para seu negócio, possuir meios de coletar dados sobre seu público-alvo é indispensável.

Acompanhe indicadores de desempenho

Indicadores são medidas quantitativas e qualitativas que mensuram o desempenho de um processo ou operação e identificam gargalos e deficiências. 

Eles são fundamentais para uma boa gestão e servem como referência para criação de metas e estratégias de melhoria.

2. Reduza a necessidade de Capital de Giro

Pagamentos a fornecedores

Esse é o começo do ciclo financeiro, por isso, é importante negociar prazos. Perceba que quanto mais cedo pagar o fornecedor, maior será o ciclo, isso significa que o dinheiro sai da conta mais rápido.

Nem sempre descontos muitos atrativos para compras em larga escala pagas a vista é a melhor escolha, avalie a viabilidade da compra. Já que possivelmente você não irá conseguir vender toda mercadoria e consequentemente vai ficar com um capital imobilizado em forma de estoque. 

Dica: negocie 1,2, até 15 dias a mais para adiar o pagamento.

Para o varejo, que possui uma relação mais próxima com fornecedores é possível conseguir prazo maiores. Contudo, se o empreendedor não possui tanta aproximação é importante pesquisar. 

Recebimento de clientes

Esse é o fim do ciclo financeiro, ele acaba quando o lucro entra no caixa. Quando falamos de pagamento dos fornecedores a ideia é postergar o início do ciclo, já nesta etapa a estratégia é o oposto. 

Dica: Procure adiantar o máximo o final do ciclo, buscando maneiras de fazer o capital entrar mais rápido no caixa. Dessa forma, podemos contar com esse dinheiro e diminuir a necessidade do capital de giro. 

Para adiantar o recebimento dos clientes, você pode:

  • Oferecer descontos para pagamentos à vista, no dinheiro;
  • Estimule pagamentos no débito e via transferência bancária;
  • Adiante recebíveis;
  • Realize vendas à prazo em menos parcelas;

Por exemplo, um produto com preço de venda de R$1.000,00 parcelado em 4 vezes de R$250,00 é mais interessante que 10 vezes de R$100,00. 

3. Venda ativos ociosos para levantar o caixa da empresa

Uma maneira rápida de levantar caixa é vender ativos ociosos na sua empresa, mas que com certeza serviram para outra organização ou outra pessoa. Em resumo, a venda de ativos pode ser traduzida como a transferência de uma ativo no mercado, como veículos de frotas e maquinários.

Certamente sua empresa tem algum ativo, um bem ou um equipamento que não está sendo utilizado. Realize um inventário de todos esses itens e os anuncie em seus grupos de networking ou em sites como o mercado livre por exemplo. 

Vender ativos tem o potencial de aquecer a economia da sua empresa, no entanto deve-se tomar algumas precauções. 

É necessário analisar os impactos gerados por essa venda. Ou seja, aferição de custos, repercussão nas tarefas operacionais e também avaliar se a venda do ativo trará benefícios para seu negócio. 

Essas três dicas com certeza farão sua empresa levantar caixa e ganhar fôlego! Associando a outras estratégias financeiras sua organização crescerá de forma saudável e sem surpresas.

Entenda como vai a saúde financeira do seu negócio

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